terça-feira, 26 de abril de 2011

Behaviorismo

O termo Behaviorismo foi inaugurado pelo americano John B. Watson, em um artigo (1913) que apresentava o título "Psicologia como os behavioristas a vêem". O termo inglês behavior significa comportamento, daí se denominar esta tendência teórica de behaviorismo. Mas,também utilizamos outros nomes para designá-la, como comportamentismo, teoria comportamental, análise experimental do comportamento.

Questões sobre behaviorismo

1. Para os Behavioristas o objetivo de estudo da Psicologia e como é caracterizado?
O objetivo da Psicologia é o comportamento, observável, mensurável, cujos experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes condições e sujeitos. Watson postulava o comportamento como objeto da psicologia, dava a esta ciência a consistência que os psicólogos da época vinham buscando. Um objeto observável, mensurável, que podia ser reproduzido em diferentes condições e em diferentes sujeitos. Essas características eram fundamentais para que a Psicologia alcançasse status de ciência, rompendo definitivamente com a tradição filosófica.
2. Qual ou quais as diferenças entre Behaviorismo Metodológico e Behaviorismo Radical.
Behaviorismo Metodológico é um método experimental e analítico, é necessário dividir o objetivo para investigá-lo e analisá-lo.
Behaviorismo Radical designa uma filosofia da Ciência do Comportamento (que ele lhe propôs defender) por meio da análise experimental do comportamento.

3. Explique o Condicionamento Respondente.
Condicionamento Respondente é o comportamento involuntário e inclui as respostas que são “produzidas” por estímulos antecedentes do ambiente. Ou seja, são interações estímulo resposta (ambiente-sujeito) incondicionado, nas quais certos eventos ambientais produzem certas respostas do organismo que independem de “aprendizagem”.

4. Explique o condicionamento Operante.
Condicionamento Operante inclui todos os movimentos de um organismo dos quais se possa dizer que, em algum momento, têm feito ou fazem algo ao mundo em redor, direta ou indiretamente. A aprendizagem é a ação do organismo sobre o meio e o efeito dela resultante, a aprendizagem está na relação entre uma ação e seu efeito.

5. Diferencie:
a) Reforçamento positivo e reforçamento negativo.
 No positivo a probabilidade futura da resposta aumenta, na negativa é removida ou atenuada.
b) Reforçamento negativo e punição.
    A punição ocorre quando há um estímulo aversivo ou remoção de um reforçador negativo, ou seja, pode depender do reforçador negativo.

c) Punição e extinção.
 Na punição existe o reforçador negativo, que pode extinguir uma resposta positiva. podemos instalar comportamentos, podemos "descondicionar uma resposta". Skinner trabalhou nesse processo de eliminação dos comportamentos indesejáveis ou inadequados e Denominou-a extinção. O salto do condicionamento operante para a extinção foi curto. Se for o esforço ou o efeito que mantém um comportamento operante, com certeza a ausência desse reforço fará desaparecer a resposta. Deixamos então de paquerar uma menina quando, depois de várias investidas, ela nem nos dirige o olhar, ignora-nos.

d) Fuga e esquiva.
 A fuga é simultânea ao estímulo aversivo, a esquiva acontece antes do estímulo condicionado e me possibilita a emissão do comportamento.

e) Generalização e discriminação.

 A discriminação é quando uma resposta se mantém na presença de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção na presença de outro. E a generalização, é quando um estímulo adquire controle sobre uma resposta devido ao reforço na presença de um estímulo similar, mas diferente. Se a generalização é a capacidade de percebermos semelhanças entre estímulos e responder de maneira semelhante ou igual a todos eles, a discriminação é o processo inverso, é a capacidade que temos de perceber diferenças entre estímulos e responder diretamente a cada um deles.

Fonte:
http://www.eps.ufsc.br/disserta97/longen/cap3.htm
Texto “O BEHAVIORISMO” (discutido em sala)
BOCK, Ana; FURTADO, Odair e TEIXEIRA, Maria. Psicologias. Uma introdução ao estudo de  Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1992.

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