sábado, 11 de junho de 2011

A Motivação e a Organização


Afinal o que é motivação? É ser feliz, é enxergar o mundo com outros olhos, é conquistar resultados, é superar obstáculos, é ser persistente, é acreditar nos seus sonhos, é o que? Através dos nossos estudos, já sabemos que existem inúmeros fatores e até mesmo vários tipos de motivação, e é sobre isso que irei falar.

Existem teorias diversas de explicação do comportamento. Sendo a motivação um objeto de estudo essencial nessas teorias, é natural que cada uma lhe tenha dedicado especial atenção. Vamos então falar um pouco sobre cada uma das perspectivas:

Para os comportamentalistas, a motivação é explicada com conceitos como recompensa e incentivo, sendo a recompensa um objeto ou evento atrativo fornecido como conseqüência de um comportamento particular, e o incentivo um objeto ou evento que encoraja ou desencoraja comportamento. Então quando a um aluno é prometida uma nota elevada, isso é um incentivo, sendo que quando a nota sai isso é uma recompensa. A motivação para os comportamentos é vista como extrínseca ou seja a motivação depende de um fator externo.

Já os humanistas, como são chamados os que defendem a tese humanística, enfatizam então fontes intrínsecas de motivação, como as necessidades de “auto-realização”, a “tendência realizadora” inata ou a “necessidade de autodeterminação”.

Motivar alunos seria encorajar os seus recursos interiores, como o sentido de competência, auto-estima e autonomia.

Outra abordagem em que a motivação intrínseca terá mais importância é a cognitivista. Os cognitivistas acham que o comportamento é determinado pelo nosso pensamento, e não apenas pelas recompensas que tenhamos eventualmente recebido. As pessoas reagem às suas próprias interpretações dos eventos externos, em vez de reagirem aos eventos em si. Assim são fatores internos que determinam o nosso comportamento.

Finalmente, a teoria conciliadora: a Aprendizagem Social. Os seus teóricos defendem a integração das abordagens comportamentalistas e cognitivistas: tanto os efeitos do comportamento, como o impacto de crenças e expectativas individuais são tidos em conta. A motivação é vista como o produto da expectativa de um indivíduo de atingir um determinado objetivo e o valor do mesmo para ele – teoria da expectativa x valor. Se qualquer um dos fatores for zero, então a motivação também será nula.

Analisando estas teorias, acredito que todas estas estão certas, devido ao fato que a motivação é um sentimento ou emoção intrínseco, porém pode ser alterado por meios extrínsecos. Cada um de nós carrega estas teorias dentro do nosso eu interior e as utiliza diariamente em nossa vida particular seja no ambiente de trabalho, vida amorosa, ou vida familiar.

Fonte: Woolfolk, A.E. (2000). Psicologia da Educação. Porto Alegre, Artmed Editora


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