Teoria do Aparelho Psíquico
Entre 1920 e 1923, Freud introduz os conceitos de ID, EGO e SUPEREGO na teoria do aparelho psíquico para referir-se aos sistemas de personalidade. O ID é regido pelo prazer e nada mais é que o reservatório de energia psíquica. O EGO é o equilíbrio entre o ID e o SUPEREGO, é o regulador na medida em que altera o princípio do prazer para buscar a satisfação considerando as situações objetiva da realidade. O SUPEREGO origina-se com o com plexo de Édipo e seu conteúdo refere-se às exigências sociais e culturais. Para compreendermos o conceito de SUPEREGO é necessário introduzirmos a idéia de sentimento de culpa. Neste estado o indivíduo sente-se culpado por algo que fez ou quis fazer com outra pessoa, sendo considerada uma ação má pelo ego, mas não necessariamente perigosa. Tal ação pode desencadear uma punição através do julgamento de alguém importante para si, como seu pai. Esta punição seria a perda do amor e do cuidado desta figura de autoridade, portanto por medo dessa perda, deve-se evitar ou desejar fazer a coisa má, porém o desejo continua trazendo consigo a culpa, não importa mais a ação para sentir-se culpado: o desejo de fazer algo mau se encarrega disto; a função de autoridade sobre o individuo passa a ser realizada permanentemente pelo SUPEREGO. O EGO e o SUPEREGO são diferenciações do ID, o que demonstra uma interdependência entre eles, retirando a idéia de conjuntos separados.
Referência: Texto trabalhado em sala de aula (A psicanálise).
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